sexta-feira, 21 de março de 2008

Adormecer

Enrolo-me na vida como a onda sobre o mar, e assim como as ondas perecem na sua calma assim me desvaneço na força eterna do ser. Possa eu compreender, um dia, porque morrem as ondas no mar, assim eu entenda porque há vontades que dão com o meu corpo à costa, leve no cair das ondas e pesado no sono eterno, frágil na decomposição de cantos de mim mesma que amei, que escondi e que ignorei; e efémero, eternamente efémero e frágil, eternamente isto.

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